segunda-feira, 4 de junho de 2012

CINEMA CEARÁ




III Festival de Jericoacoara - Cinema Digital se encerra nesta quinta-feira, com solenidade de premiação

Durante o festival, a comunidade de Jericoacoara também se vê na tela, retratada em filmes produzidos durante as duas edições anteriores do festival



O III Festival de Jericoacoara – Cinema Digital terá seu encerramento nesta quinta-feira, 21/6, às 19h, com a premiação aos melhores filmes da Mostra Competitiva de Curtas-metragens, nas diversas categorias. Desde o dia 15/6, as exibições de filmes acontecem todas as noites, a partir das 19h, atraindo o público à arena montada ao ar livre, na arena de exibição montada ao lado do Centro de Artesanato de Jericoacoara. O pequeno distrito de Jijoca, internacionalmente conhecido pela beleza de suas praias, ganhou por uma semana um cinema a céu aberto, com acesso gratuito e forte participação popular.

Na solenidade de premiação, serão concedidos os prêmios aos melhores curtas, nas diversas categorias, como melhor filme de ficção, melhor documentário, melhor animação e melhor filme experimental (prêmios de R$ 5 mil cada). Também haverá um prêmio de R$ 5 mil para o melhor filme produzido nos estados do Ceará, Piauí e Maranhão. Além do valor em dinheiro, os vencedores em cada categoria receberão o Troféu Pedra Furada, concebido pelo consagrado artista plástico cearense Zé Tarcísio, especialmente para os vencedores e homenageados do Festival de Jericoacoara – Cinema Digital. Disputam os prêmios 40 filmes selecionados para o festival – produções cearenses e de outros 13 estados.

Também serão entregues troféus para melhor ator, atriz, diretor, trilha sonora, fotografia, direção de arte e roteiro. O júri do festival, formado por convidados de outros estados, com notório saber e larga experiência no audiovisual, também poderá indicar menções honrosas, para destacar outras produções exibidas ao longo do festival.

“Costumamos dizer que esse é o prêmio 'Faça outro filme e volte ano que vem'”, afirma Francis Vale, diretor do festival, sobre as premiações entregues no evento. “O valor de R$ 5 mil é suficiente para se fazer outro filme, rodado em digital. Assim, incentivamos os realizadores a novamente se inscreverem para o festival e chamamos atenção para o cinema digital, que barateia e democratiza a produção auidiovisual, sendo responsável por grande parte das novidades que vemos no cenário do cinema brasileiro hoje em dia”, complementa Francis. “Ficamos satisfeitos em ofecer a esses realizadores uma oportunidade de exibição de seus filmes, em um lugar tão especial quanto Jericoacoara”.

Participação da comunidade


A comunidade local também tem a oportunidade de se ver na tela do cinema, com a produção de filmes feitos pelos próprios moradores nas oficinas ministradas nas edições do ano de 2010 e 2011 – em produções integrantes da Mostra Competitiva, como um filme que denuncia o impacto da especulação imobiliária em Jericoacoara– e em novas realizações, produzidas na Oficina de Cinema Digital, uma das atividades integrantes do evento. A oficina aconteceu no Centro Comunitário de Jeri, onde crianças e jovens vêm mergulhando na produção audiovisual, sob a orientação de integrantes da equipe do festival e de outros convidados.

Todos as noites, as exibições de filmes, iniciadas sempre às 19h, são abertas com o “Registro Diário”, um vídeo produzido pela equipe do festival, registrando detalhes da produção do evento e da resposta do público. Em clima descontraído, a comunidade assiste a si mesma, estimulando o interesse pelo audiovisual e fortalecendo os laços entre o festival e a comunidade.

 

 

 



A diversidade do novo cinema brasileiro é destaque no III Festival de Jericoacoara – Cinema Digital

Festival, que segue até quinta-feira, 21 de junho, reunindo cineastas de 14 estados

Um recorte da nova produção audiovisual independente brasileira, em diálogo com a obra de importantes nomes que contribuíram para a história do cinema nacional. Assim é o III Festival Jericoacoara – Cinema Digital, que teve início na última sexta-feira e prossegue até quinta, 21/6, na arena de exibição montada ao ar livre, ao lado do Centro de Artesanato de Jericoacoara. Comunidade e visitantes assistiram, sábado e domingo, a 18 dos 40 filmes selecionados para compor a Mostra e concorrer às premiações do festival, que segue até o próximo dia 21 de junho. Foram exibidos filmes como “Chapada” – Valério Fonseca (RJ); “Irmãs” – Gian Orsini (PB); “Marcas d´água” – Thaís Oliveira (GO); “Qualquer semelhança é mera coincidência” - Camilo Vidal (CE); “Comunicando” – Telmo Carvalho (CE); “Hempocrisy” – Maria Aline Morais (PE) e “O reino do chocolate”  - Rafael Jardim (BA).

As sessões especiais destacaram filmes como “O veneno está na mesa”, documentário do consagrado cineasta Sílvio Tendler, conhecido por abordar temas polêmicos em suas produções. O filme chama atenção para o perigo da utilização dos agrotóxicos e para o impacto dessas substâncias na alimentação e na saúde da população. Também foram exibidos curtas produzidos por alunos da Universidade Federal Fluminense (UFF), com curadoria do professor e cineasta Sérgio Santeiro, presente ao festival em Jeri. Na noite de domingo foram exibidos, além dos curtas da Mostra Competitiva, filmes como “A Comunidade de Maciel”, de Tuna Espinheira, lançado originalmente em 1973. Um impactante registro do “baixo meretrício” de Salvador e da chocante rotina de discriminação e problemas sociais enfrentados pela população.

No Momento Internacional, o público assistiu, sob o céu estrelado de Jericoacoara, ao filme “Los Colores de Helena”, da jovem realizadora argentina Anna Paula Honig, e “Une Etoile, Mille Visages” e “Uma Manhã de Sol”, do cineasta francês Olivier Gerard, um dos participantes da Nouvelle Vague, que foi homenageado pelo festival com o Troféu Pedra Furada. Com direito a um emocionado agradecimento de Olivier, pela oportunidade de retornar ao Brasil. O festival continua até quinta-feira, 21/6, quando serão concedidos os prêmios aos melhores curtas, nas diversas categorias, como melhor filme de ficção, melhor documentário, melhor animação e melhor filme experimental (prêmios de R$ 5 mil cada). Também haverá prêmios para melhor ator, atriz, diretor, trilha sonora, direção de arte, entre outros.













III Festival de Jericoacoara – Cinema Digital divulga filmes selecionados

O III Festival de Jericoacoara – Cinema Digital acontece de 15 a 21 de junho e traz ao Ceará nomes como Hermano Penna, Joel Barcelos, Sérgio Santeiro e Tuna Espinheira, além de um grande painel da nova geração dos realizadores brasileiros, na mostra competitiva de 40 curtas-metragens.

Mais uma vez, o cinema independente brasileiro e grandes nomes do audiovisual nacional vão se encontrar, em um dos mais belos cenários do litoral cearense. O III Festival de Jericoacoara - Cinema Digital acontece de 15 a 21 de junho e destacará um total de 40 filmes, de até 15 minutos de duração, produzidos com tecnologia digital e selecionados em meio a 322 obras inscritas por realizadores de 19 estados.

O resultado da seleção, realizada após inscrições abertas nos meses de fevereiro, março e abril, consolida a dimensão nacional do festival, que chega à sua terceira edição assistindo a um expressivo crescimento de aproximadamente 50% no número de inscrições. O Ceará é o estado com maior número de filmes selecionados, mas outros 13 estados contarão com representantes no festival. Foram aceitas inscrições de filmes concluídos a partir de junho de 2010 e sobre quaisquer temas, nos gêneros documentário, ficção, animação ou experimental, sempre curtas-metragens.
Produzido pela Anhamum Produções e dirigido pelo cineasta, escritor e produtor cultural cearense Francis Vale, o festival tem por objetivo contribuir para dar visibilidade a novos valores da produção audiovisual brasileira, de forma descentralizada, indo bem além dos grandes centros. “Ficamos muito satisfeitos com o aumento do número de inscrições, de 19 estados, porque o objetivo do festival é justamente mostrar a diversidade do novo cinema brasileiro, os novos realizadores - muitos deles jovens, outros que há pouco tempo têm contato com o fazer cinematográfico”, afirma Francis. “São esses realizadores novos, que não precisam de muitos recursos financeiros e viabilizam suas produções em cinema digital, que estão fazendo o novo cinema brasileiro acontecer, mesmo com dificuldades para angariar visibilidade para suas produções. O festival vem justamente oferecer uma oportunidade de exibição desses filmes”, acrescenta o diretor do festival.
Francis Vale ressalta que nesta terceira edição a relação do festival com a comunidade de Jijoca de Jericoacoara se intensifica ainda mais. “Para nós,o diálogo com a comunidade é tão importante, que optamos por fazer o festival na baixa estação, para levar a Jericoacoara uma maior movimentação
nesse período. E este ano o festival trabalhará com grande destaque o tema da sustentabilidade – tanto a ambiental, quanto a do novo cinema independente brasileiro”, explica, sobre os “motes” do evento para este ano: cinema, independência e sustentabilidade”
Para assegurar, na prática, a democratização da participação no evento, a produção do festival garante as despesas de transporte terrestre entre Fortaleza e Jericoacoara, alimentação e hospedagem para um representante de cada uma das 40 obras selecionadas. “A ideia é favorecer que as pessoas realmente possam conviver em Jericoacoara, participando efetivamente do festival, trocando ideias sobre cinema, se integrando aos debates e se aproximando do público”, reforça Francis Vale.

Premiação
Ao longo do festival, os 40 filmes serão apreciados por um júri composto por cinco pessoas ligadas à área do audiovisual. As premiações em dinheiro, no valor de R$ 5 mil cada, serão destinadas às obras escolhidas pelo júri como as melhores em cada categoria: ficção, documentário, animação e experimental. Também receberá prêmio de R$ 5 mil a melhor produção dos estados Ceará, Piauí e Maranhão, em homenagem à chamada “Rota das Emoções”, que se inicia em Jericoacoara-CE, passa pelo Delta do Parnaíba-PI e se estende até os Lençóis Maranhenses.
O festival também destinará troféus aos vencedores dos quesitos: melhor filme, direção, roteiro, fotografia, trilha original e direção de arte. Além dos troféus para melhor ator e melhor atriz. Edição

2012: homenagem a Joaquim Pedro de Andrade


A edição 2012 do Festival de Jericoacoara – Cinema Digital demonstra
evolução em relação à estreia do evento, que atraiu repercussão nacional,
em junho de 2010, atraindo elogios de cineastas como os consagrado Silvio
Tendler e Walter Lima Jr. Reconhecimento consolidado em 2011, quando o
festival prestou homenagem a Nelson Pereira dos Santos e discutiu em
seminário o livro “Raízes do Brasil”, de Sérgio Buarque de Hollanda, e o
filme de mesmo nome, dirigido por Nelson.
Este ano o festival presta homenagem a Joaquim Pedro de Andrade, por
ocasião dos 80 anos do diretor de “Macunaíma”,”Garrincha, Alegria do Povo”
e “Os Inconfidentes”. Os três filmes serão exibidos no festival. Esses e
outros trabalhos de Joaquim Pedro de Andrade terão exibição, entre agosto e
outubro, no Cineclube Avenida, em Fortaleza.
Participarão do festival e receberão homenagens Franzé Santos, cineclubista
e produtor; Zita Carvalhosa, produtora do Festival de Brasília, e Orlando
Bonfim, ex-presidente da Associação Brasileira de Documentaristas.
Outros homenageados do festival, in memoriam, serão Darcy Costa, histórico
cineclubista cearense, e o cineasta Linduarte Noronha, diretor do clássico
documentário curta-metragem “Aruanda”, de 1960.
Lançamento do festival: 29/5
O lançamento oficial do Festival de Jericoacoara – Cinema Digital acontece
em Fortaleza, em coquetel nesta terça-feira, 29/5, às 19h, no Cineclube
Avenida (Avenida Shopping, na Av. Dom Luís, 300, 1º Subsolo). Na ocasião,
será exibido o curta “Couro de Gato”, de Joaquim Pedro de Andrade e serão
divulgados mais detalhes sobre a programação do festival.


Filmes selecionados
01. CHAPADA – Valério Fonseca – RJ – Exp – 5′
02. ASSIS QUE SE FAZ – Carlos Segundo – MG – Doc – 15′
03. BANQUETE EM TRANSE – Thalles Chaves – RN – Exp – 5′
04. ROBERTO,ROBERTA – Adriano Pequeno/Danilo Lima – SP -Fic – 6’48″
05. TEMPUS FUGIT – Lino Meirelles – DF -FIC- 9’52″
06. INACABADO – Márcio Farias – PE – Doc – 15′
07. 8 ESTAÇÕES – Célia Gurgel(coletivo) – CE – Doc. -15′
08. MARCAS D’AGUA – Thaís Oliveira – GO – Fic – 15′
09. PIQUE-SALVA – Antonio Balbino -DF – Fic – 6’40″
10. MEIO A MEIO – Danilo Amorim Rabelo – ES – Anim. – 2’40″
11. GUERRA NO BRASIL – Ionaldo Araújo – PE – Doc. – 15′
12. DOIDO PELO RIO – Márcio Câmara – RJ – Fic. – 15′
13. NICO – Felipe Matzembacher – RS – Fic. – 10′
14. HOMEM-AVE – Bernardo Canto/Rafael Saar – RJ – Exp. – 7′
15. FÁTIMA – Jéferson Tadanori/Sobral H. – CE – Anim. – 5′
16. QUANDO SAIO DE CASA – Robson Lopes – RJ – Exp. – 7′
17. IRMÃS – Gian Orsini – PB – Doc. – 14’55″
18. OS SUSTENTÁVEIS – Lisandro Santos – RS – Anim – 1′
19. HEMPOCRISY – Maria Aline – PE – Doc. – 13′
20. PINHEIRINHO – A HISTÓRIA DE NAJI NAHAS E DONA MARIA – Coletivo Luta
Popular – SP – Doc. – 13’20″
21. COMUNICANDO – Telmo Carvalho – CE – Anim.- 4’49″
22. O MAR DE LIA – Hanna Godoy – PE – Doc. – 12′
23. PARAYZOO – Amaury Tangará – MT – Fic. 15′
24. ALDEIA – Zeca Ferreira – RJ – Fic. – 15′
25. EM TERRA DE CEGO – Bruno Surian – PR – Fic.- 15′
26. RITMOS – Elisa Cabral e Laurita Caldas – PB – Exp.- 5′
27. SUCATA DE PLÁSTICO – Yargo Gurjão – CE – Doc. – 6’37″
28. DESTIMAÇÃO – Ricardo de Podestá – GO – Anim. – 13′
29. SOY LOCO POR TI – Nathália Barreto – RJ – Doc. -14′
30. O RIO MEARIM SECÔ – Rwanyto Oscar – MA – Exp – 3,29″
31. POETA URBANO – Antonio Carrilho – PE – Doc. – 15′
32. PRAINHA DO CANTO VERDE – Maria Évila – CE – Doc. – 11’08″
33. O QUADRO – Humberto Rosa/Thayron – RJ – Fic. – 15′
34. MONTE PEDRAL – Marcley de Aquino – CE – Doc. 15′
35. ERICKSON LUNA – Osman Godoy – Doc. – 13′
36. O CONTADOR DE FILMES – Elinaldo Rodrigues – PB – Doc.- 15′
37. QUALQUER SEMELHANÇA É MERA COINCIDÊNCIA – Camilo Vidal – CE – Fic. – 15′
38. UM DIA QUE CORRE – Arthur Leite – CE – Fic – 15′
39. BRAVO – Bruno Monteiro – CE – Anim. – 2′
40. O REINO DO CHOCOLATE – Rafael Jardim – BA – Anim. – 4’36″















Os vencedores do CINE CEARÁ 2012



Produção chilena "Violeta foi para o céu" vence prêmio principal na 22ª edição do festival
 



“Violeta foi para o céu”, dirigido por Andrés Wood, levou os prêmios de Melhor Filme, Melhor Roteiro e Melhor Edição no Cine Ceará 2012. “Violeta foi para o céu”, filme chileno mais visto de 2011, narra a trajetória da popular cantora chilena Violeta Parra, e foi o longa que abriu a 22ª edição do festival. Além do troféu Mucuripe, levou um cheque de R$ 10 mil pela vitória no festival.


Outro longa que foi consagrado pelo público foi "Febre do Rato": o cineasta pernambucano Claudio Assis (de "Amarelo Manga") foi o ganhador do prêmio de Melhor Direção e Jorge du Peixe (da banda Nação Zumbi) foi premiado na categoria de Melhor Trilha. 
O filme já havia vencido o último Festival de Paulínia. 


 "Febre do rato"  é uma produção em preto e branco que aborda o universo de Zizo, um poeta anarquista.
Outros prêmios concedidos no encerramento do Cine Ceará 2012: Graziela Félix venceu como Melhor Atriz por “Rânia”, filme da cineasta brasileira Roberta Marques, e Luis Ziembrowski foi o Melhor Ator por “Um Amor”, obra da argentina Paula Hernández. 



Na categoria de melhor curta-metragem, “Os Lados da Rua”, de Diego Zon, levou o prêmio para casa.





Confira a lista completa dos Premiados .
Longas-metragens
Melhor Filme
“Violeta Foi para o Céu”, de Andrés Wood

Melhor Direção
Cláudio Assis (“Febre de Rato”)

Melhor Fotografia
Gaizka Bourgeaud (“Bertsolari”)

Melhor Atriz
Graziela Felix (“Rânia”)

Melhor Ator
Luis Ziembrowski (“Um Amor”)

Melhor Roteiro
Eliseo Altunaga, Rodrigo Bazaes, Guillermo Calderón e Andrés Wood (“Violeta Foi para o Céu”)

Melhor Edição
Andrea Chignoli (“Violeta Foi para o Céu”)

Melhor Trilha Sonora Original

Jorge Du Peixe (“Febre do Rato”)

Melhor Som
Nerio Barberis e Santiago Arroyo (“Prazo de Validade”)

Melhor Direção de Arte
Juan Carlos Azevedo (“Em Nome da Filha”)




Curtas-metragens

Melhor Curta-metragem
“Os Lados da Rua”, de Diego Zon

Melhor Direção

Roberval Duarte (“Santas”)

Melhor Roteiro
Luiza Favale, Marcus Vinicius Vasconcelos, Nádia Mangolini e Vanessa Reis (“Realejo”)

Melhor Produção Cearense

“Querença”, de Iziane Filgueiras Mascarenhas
.




Júri da Crítica
Prêmio da Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine)

Longa-Metragem
“Prazo de Validade”, de Kenya Márquez

Curta-Metragem
“Dia Estrelado”, de Nara Normande

Prêmio da Crítica Internacional
“Um Amor”, de Paula Hernández
.
Outros Prêmios

Troféu Oscarito
Claudio Assis (“Febre do Rato”)

Prêmio BNB
“Rânia”, de Roberta Marques

Prêmio Aquisição Canal Brasil para Melhor Curta-metragem
“A Galinha que Burlou o Sistema”, de Quico Meirelles














VEJA A COBERTURA DA TV DIVIRTA-CE no 22º Cine Ceará




Confira os vídeos de Felipe Muniz Palhano da premiação dos vencedores do Cine Ceará 2012, além de entrevista com Matheus Nachtergaele e cena do filme " Cine Holiúdy", de Halder Gomes, exibido em avant premiere no encerramento do festival, sexta passada










































































 











Filme "FEBRE DO RATO" é destaque do Cine Ceará 2012

Novo longa-metragem de Cláudio Assis será exibido nesta quinta-feira, 07 de junho, às 19h, no Theatro José de Alencar, com a presença do diretor e dos atores Matheus Nachtergaele, Mariana Nunes, Maria Gladys e Tânia Granussi.

FEBRE DO RATO entra em cartaz no dia 22 de junho em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Belo Horizonte, Porto Alegre e Brasília. O filme participou do Paulínia Festival de Cinema - 2011 e conquistou 08 prêmios: Melhor Filme Ficção – Júri Oficial, Melhor Filme – Prêmio da Crítica, Melhor Ator (Irandhyr Santos), Melhor Atriz (Nanda Costa), Melhor Fotografia (Walter Carvalho), Melhor Montagem (Karen Harley), Melhor Direção de Arte (Renata Pinheiro), Melhor Trilha Sonora (Jorge Du Peixe).




“Febre do Rato” é uma expressão popular típica do nordeste brasileiro, que significa aquele que está fora de controle. É assim que Zizo, poeta inconformado e anarquista, denomina seu tablóide, publicado às próprias custas. Às voltas com seu universo particular, no qual saciar os desafortunados é uma mistura de benefício com altas doses de maldade, ele se depara com Eneida, consciência contemporânea e periférica, e todas suas convicções parecem ruir. Instaura-se o conflito entre o indivíduo e a coletividade.

 
Sobre o diretor Cláudio Assis


Desde o início de sua carreira como ator e cineclubista em Caruaru, Pernambuco, até a direção do primeiro longa-metragem Amarelo Manga (2002), o diretor construiu uma trajetória que inclui a direção e produção de curtas, documentários e longas. Estes últimos são resultado de profunda reflexão sobre a linguagem cinematográfica e seus meios de produção. Sua obra dialoga entre si e constrói um discurso cinematográfico próprio, focado na reflexão do comportamento humano. Seus longas são projetos de baixo orçamento, embora na tela não transpareçam as dificuldades e limitações enfrentadas para a realização. Entre seus trabalhos de direção destacam-se Baixio das Bestas (2006), premiado nos festivais de Brasília, Roterdã, Miami e Paris; Amarelo Manga, premiado em Brasília, Toulose (França), Miami e Fortaleza; Chico Science – Retratos Brasileiros (2008) e Vou de Volta (2007).


SERVIÇO

FEBRE DO RATO
Brasil, 2011, 110 min, 35mm, p&b, dolby digital
Direção: Cláudio Assis
Produção: Claudio Assis, Julia Moraes e Marcello Ludwig Maia
Produção: executiva Marcello Ludwig MaiaRoteiro Hilton Lacerda
Fotografia: Walter Carvalho
Montagem: Karen Harley

Elenco: Irandhyr Santos, Nanda Costa, Matheus Nachtergaele, Juliano Cazarré, Tânia Granussi, Conceição Camarotti, Mariana Nunes, Maria Gladys, Ângela Leal, Vitor Araújo, Hugo Gila.


Distribuição: Imovision







Mostra Melhor Idade incentiva resgate do interesse pelo cinema hoje no 22º Cine Ceará


A programação do Festival Ibero-Americano de Cinema – 22º Cine Ceará prossegue nesta quarta-feira (4) com a Mosta Melhor Idade a partir das 9h no Auditório Deputado João Frederico Ferreira Gomes, Anexo II da Assembleia Legislativa. Esta mostra representa para muitos a oportunidade de voltar ao cinema, trazendo às salas de exibição obras cinematográficas, que pela sua temática despertem o interesse do público da idade mais avançada, proporcionando a estes momentos inesquecíveis. Esta mostra acontece desde 2005 e este ano espera um púbico de 400 idosos para a exibição de ‘Depois daquele baile’, ficção brasileiro Roberto Bomtempo.

Em sequencia ao encerramento do II Seminário de Audiovisual e Desenvolvimento Sustentável no Auditório A4 da Universidade de Fortaleza traz a mesa o “Plano diretor do cinema brasileiro” com apresentações de Luiz Carlos Barreto, produtor de cinema que fará exposição e defesa do plano diretor proposto ao cinema brasileiro e Rosemberg Cariry, produtor e realizador cearense da mostra “Cego Aderaldo”. Os debates acontecem diariamente das 9h30 às 12 horas com entrada gratuita. 


Durante a noite, a partir das 19h30 no Theatro José de Alencar (TJA), seguem a Mostra Competitiva brasileira de Curta-metragem, com exibição de “Século”, ficção de Marcos Pimentel e da Mostra Competitiva Ibero-Americana de Longa-Metragem com “Berstsolari” do espanhol Asier Altuna e “Em Nome da Filha”, da equatoriana Tania Hermida.


Sinopse dos Longas e Curtas da Mostra Competitiva

    BERTSOLARI (ASIER ALTUNA. Doc. 35mm. 90’. Cor. Espanha. 2011)
Bertosolari é um improvisador de versos cantados em euskara. Essa tradição oral evoluiu e soube se adaptar aos tempos, conectando-se às gerações mais jovens, reunindo no final do ultimo campeonato 14 mil pessoas. Uma arte de estética austera, que surpreende nesta época de ‘espetacularidade’ e efeitos especiais. Bertsolari é uma viagem através da poesia improvisada, do silêncio e da arte nua e crua.

    Em nome da Filha (Tania Hermida. Fic. 102'. 35mm. Cor. Equador. 2011)
Manuela tem o nome do pai, socialista e ateu, mas sua avó, católica e conservadora, insiste em dar o nome que todas as primogênitas da família tem levado por muitas gerações: Dolores. A história é ambientada em um vale dos Andes do Equador, no verão de 1976. Manuela e seu irmão menor, Camilo, ficam aos cuidados dos avós, na fazenda da família, onde eles compartilham as férias com os primos. Determinada a defender as ideias do pai, Manuela enfrenta primos e avós, porém um encontro inesperado a obriga a enfrentar-se a si mesma.

Seminário Audiovisual

O II Seminário Audiovisual e Desenvolvimento Sustentável, que começou na segunda-feira (4) segue até quarta (6), com atividades na Assembleia Legislativa e no Auditório A4 da Universidade de Fortaleza (Unifor). O evento reuni importantes nomes do audiovisual brasileiro ligados à cultura e aos negócios na área de gestão cultural, entre eles a secretária do Audiovisual do Ministério da Cultura (MinC), Ana Paula Dourado Santana, e o diretor-presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel. Os debates acontecem diariamente das 9h30 às 12 horas, com entrada gratuita. Informações pelo site www.cineceara.com

Homenageados

Ao lado de Marco Nanini, que recebeu a homenagem na noite de estreia, e de Lucy Barreto, agraciada da noite de domingo (3), o outro homenageado do 22º Cine Ceará com o Troféu Eusélio Oliveira é o reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Jesualdo Farias, que o recebe na sexta-feira (8), noite de encerramento do festival

Serviço:

• Mostra Melhor Idade
Data: 06/06
Local: Auditório Deputado João Frederico Ferreira Gomes – Anexo II da Assembleia Legislativa – Centro Cultural do Parlamento

• 22º Cine Ceará – Festival Ibero-americano de Cinema – ‘Lutas Sociais na América Latina’

Data: 1º a 08 de junho de 2012
Local: Theatro José de Alencar – Fortaleza (CE) – Site oficial: http://cineceara.com







Cine SESC apresenta série “O Cangaço no Cinema”

Durante as terças-feiras do mês de junho, o Cine SESC apresenta a série com a exibição de uma coletânea de filmes que focam na cultura e tradição nordestina

“Baile Perfumado”, de 1997, dá inicio a série de exibições do Cine SESC no dia 5/6. Com direção de Paulo Caldas e Lírio Ferreira, o longa narra a história real do libanês Benjamin Abrahão e o seu convívio com o bando de Virgulino Ferreira. Com o objetivo de capturar imagens e vender os registros do famoso criminoso pelo mundo a fora, o mascate infiltra-se no grupo e registra um Lampião bem diferente, aburguesado e maravilhado com as modernidades da época.

No dia 12/6 é a vez de “Deus e o Diabo na terra do sol”, do diretor Glauber Rocha. O filme é uma síntese de fatos e personagens históricos e concretos do cenário Nordestino: o cangaço e o poder local dos coronéis, o beatismo e misticismo, a literatura de cordel e a presença de ícones como Lampião e Corisco, Euclides da Cunha, Antônio Conselheiro e Guimarães Rosa.

O cineasta cearense Rosemberg Cariry tem seu filme “Corisco & Dadá” exibido no dia 19/6. A projeção conta a história de Corisco, cangaceiro conhecido como “Diabo Loiro”, e sua mulher, Dadá, que aos 12 anos é raptada e abusada por ele.

A programação é encerrada com a exibição do filme “O Cangaceiro”, de Lima Barreto. Com diálogos escritos por Rachel de Queiroz, o filme retrata os momentos de terror na caatinga nordestina promovidos pelo bando de cangaceiros do capitão Gaudino. É neste contexto que a professora Maria Clódia é raptada e se apaixona pelo pacífico Teodoro. O forte amor entre os dois gera uma série de conflitos no bando.


Os encontros acontecem sempre às 18h30, na Sala de Vídeo do SESC Fortaleza, com entrada gratuita.



Programação:
 Dia 5/6
Baile Perfumado
Dir. Paulo Caldas e Lírio Ferreira

Dia 12/6
Deus e o Diabo na Terra do Sol
Dir. Glauber Rocha

Dia 19/6
Corisco & Dadá
Dir. Rosemberg Cariry

Dia 26/6
O Cangaceiro
Dir. Lima Barreto

Serviço:
Local: Sala de Vídeo, 2º andar, do SESC Fortaleza
Horário: 18h30
Entrada: Gratuita
Classificação: 14 anos

Um comentário:

Anônimo disse...

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