quinta-feira, 5 de setembro de 2013

BASTIDORES

Morre o ator Cláudio Cavalcanti, aos 73 anos


Claudio brinca com Bianca Comparato durante sessão de fotos de divulgação da segunda temporada de "Sessão de Terapia", seu último trabalho na Tv, que poderá ser visto a partir do próximo dia 7, no canal GNT

 

Morreu no final da tarde deste domingo por complicações cardíacas, após uma operação na coluna cervical, o ator Cláudio Cavalcanti, 73. Atualmente, era secretário municipal de Promoção e Defesa dos Animais do Rio. Ele estava internado desde o dia 16 no hospital Pró-Cardíaco Botafogo (zona sul). Carioca, era casado com Maria Lucia Frota Cavalcanti. A morte do ator ocorreu às vésperas de uma volta dupla à TV. No dia 7, no GNT, estreia a segunda temporada de "Sessão de Terapia", na qual ele fez o papel de Otávio, empresário com síndrome de pânico; e nesta segunda (30), no canal Viva, começa a reprise da novela "Água Viva" (1980), em que ele deu vida a Edir.

"Ele veio com muita humildade e muita fome", disse o produtor de "Sessão de Terapia", Roberto d'Ávila. "Parecia um garoto de 17 anos em seu primeiro trabalho." O diretor do programa, Selton Mello, disse que a nova temporada de "Sessão de Terapia" será dedicada a ele. "Era um grande ator, deixou um trabalho extraordinário. É uma lástima que ele não tenha visto esse trabalho pronto, era um recomeço para ele. Isso tudo foi muito súbito e muito surpreendente", disse Mello. "Uma das coisas que me chamaram mais atenção era a disponibilidade física dele. Ele estava ali como um menino, com uma vontade de fazer bonito."
Um dos seus personagens mais marcantes na TV foi Jerônimo, um dos três protagonistas da novela "Irmãos Coragem" (1970), ao lado de Tarcísio Meira e Cláudio Marzo. A novela é a segunda melhor na lista de José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, encabeçada por "Roque Santeiro" (1985), na qual Cavalcanti também se destacou, no papel do padre Albano.
Boni lembra com carinho do ator. "Nós trabalhamos em 'Irmãos Coragem', era uma pessoa muito doce, um ser humano especial, muito comunicativo e carinhoso, profissional irrepreensível." Ele recordou que o ator participou da primeira série da televisão brasileira, "22-200 Cidade Aberta" (1965). O ator Osmar Prado foi surpreendido pela notícia. Ele atuou e produziu com Cavalcanti a peça "Era Uma Vez nos Anos 50", no final da década de 1980. "Fizemos sucesso, e o Cláudio ganhou prêmio. É uma grande perda. Parece que a geração dele está indo, há pouco tempo [em 2012] foi o Marcos Paulo."

"Lamentavelmente ele estava na carreira política e um pouco afastado da TV, mas era muito culto, muito preparado", elogiou Prado. Conhecido por sua luta em defesa dos animais, Cavalcanti foi vereador por dois mandatos seguidos (2000-2008). Eleito suplente de deputado estadual pelo DEM em 2006, assumiu o cargo em 2008, após a cassação do deputado Natalino Guimarães. Ainda não há informação sobre velório e enterro.

 

 

 

 

 

 

Bertolucci revela bastidores da 'cena da manteiga' de 'O último tango em Paris' 

 

O cineasta italiano Bernardo Bertolucci fez uma declaração chocante em Paris, na qual admite sua culpa em relação à mágoa da atriz Maria Schneider, protagonista de "O Ultimo Tango em Paris" (1972). O cineasta se referiu a "cena da manteiga" entre Schneider e [o ator norte-americano] Marlon Brando, censurada na época por ser muito escandalosa, que foi o motivo da ruptura da atriz com Bertolucci.
"A idéia de como gravar esta cena aconteceu comigo e Marlon Brando enquanto estávamos tomando café da manhã sentados no carpete do apartamento parisiense e em determinado momento ele começou a passar manteiga em uma baguete, logo nos demos uma olhada de cúmplices. Decidimos não dizer nada para Maria para ter uma cena mais realística", confessou Bertolucci. Ao ser questionado se não seria "imoral nos dias de hoje" se comportar desta forma com seus atores, o diretor respondeu irônico "não ser um homem de hoje".

"Maria queria fazer cinema a qualquer custo, era muito nova, tinha apenas vinte anos na época do filme. Em toda a sua vida ficou muito rancorosa em relação a mim e a este filme. Rancorosa porque se sentiu usada. Infelizmente é o que normalmente acontece quando se está dentro de uma aventura que não se compreende. Ela tinha uma inteligência instintiva. Não tinha meios para filtrar aquilo que lhe aconteceu", disse ele.
"Talvez tenha sido culpado por Maria Schneider, mas não poderão me condenar por isso", concluiu o cineasta. Apesar do sucesso mundial que a atriz conseguiu com o filme, Schneider declarou que o filme fora o único arrependimento de sua vida e várias vezes disse que a famosa cena de sexo anal não estava no roteiro e se pudesse não a teria gravado porque a considerou uma manipulação, uma violência e uma humilhação.
A atriz sofreu problemas psicológicos e anos de dependência química, e nunca mais gravou cenas de nudez em toda a sua carreira. Apenas após sua morte, em 2011, com 58 anos, depois de uma grave doença, Bertolucci admitiu, pela primeira vez, que gostaria de ter "lhe pedido desculpas".

 

 

 

 

 

 

Polanski fala sobre impacto de condenação por crime sexual em 1977


O cineasta Roman Polanski, numa rara entrevista divulgada quinta passada, partilha as frustrações e sentimentos por ter sido alvo de ódio em decorrência de um complicado caso judicial relativo a um crime sexual ocorrido há mais de 30 anos. O franco-polonês, responsável por filmes como "O Bebê de Rosemary" e "O Pianista", admitiu ter feito sexo com uma menina de 13 anos durante uma sessão de fotos regada a drogas e champanhe, em 1977.
Em entrevista à revista "Vanity Fair", Polanski disse que se sentiu mais perseguido depois de ser preso em 2009 na Suíça, a pedido dos EUA, do que quando foi condenado pelo crime. "Na época [da condenação] não passei por nada disso. Foi mais ou menos como o assassinato da Sharon e o que aconteceu depois", afirmou o cineasta, referindo-se aos falsos rumores de que ele estaria envolvido na morte da sua mulher, a atriz Sharon Tate, e de amigos dela, num crime cometido em 1969 pelo grupo de fanáticos comandado por Charles Manson.
A entrevista foi divulgada dias antes da exibição no canal norte-americano Showtime de um documentário sobre Polanski dirigido por Marina Zenovich. Essa mesma diretora já havia feito em 2008 um filme sobre o caso de 1977 envolvendo Polanski, o que motivou advogados a reabrirem o caso.
Em 1977, após confessar o crime, Polanski foi condenado a 90 dias de prisão, mas cumpriu só 42. Ele então fugiu dos EUA porque achava que o juiz renegaria o acordo e o condenaria a até 50 anos de cadeia. Ele passou as décadas seguintes sem voltar ao país. "Foi um choque saber que isso não está terminado depois que deixam você sair da prisão. Livre! Com sua trouxa embaixo do braço, com o advogado esperando você do lado de fora, parado lá, na sua cabeça tudo terminou, acabou. E aí o juiz mudou de ideia. Tenho de voltar à prisão, e ninguém sabe por quanto tempo. Eu não aguentei", relatou ele sobre a decisão de fugir dos EUA em 1978.
Em 2009, Polanski foi detido a caminho do Festival de Cinema de Zurique, e passou então dois meses numa prisão suíça. Em seguida, foi colocado sob prisão domiciliar no seu chalé alpino, até que em 2010 as autoridades suíças decidiram não extraditá-lo para os EUA. O veterano diretor, de 80 anos, negou que tenha vivido como fugitivo na Europa. "Passei 32 anos me deslocando livremente entre casas e projetos na Espanha, Alemanha, Itália, Suíça e Tunísia."












Fortaleza recebe comitiva do Miss Universo

Evento deverá ser realizado na capital cearense em 2014

Na última semana de agosto, o Lô Restaurante reuniu a organização do Miss Universo 2014, o Secretário de Turismo do Ceará, Bismark Maia, o presidente do Convention Bureau, Colombo Cialdini e o Ex-ministro do Turismo e diretor geral da Enter Entertainment Experience, Caio Carvalho.
Na ocasião, foram apresentadas à comitiva do maior evento de beleza do mundo a capacidade e potencialidade que a Capital cearense possui para receber eventos de grande porte. O Miss Universo deverá acontecer em Fortaleza, em 2014, e será transmitido para 190 países pelo Grupo Bandeirantes de Comunicação.
A vinda do Miss Universo vai promover nosso Estado internacionalmente, pois reúne convidados e imprensa do mundo inteiro. Na foto, Darlan Leite, Colombo Cialdini, Paula Schgart, Bismack Maia, Caio Carvalho, e Shawn McClain.




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